Oficina do SFB nivela conhecimento sobre manejo no assentamento Virola-Jatobá (PA)

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“Agricultores familiares terão informações sobre etapas para a extração sustentável, normas legais e trâmites. Participantes serão levados a reflexão e debate sobre a atividade” 

O Serviço Florestal Brasileiro promove até quarta-feira, 14, uma oficina sobre manejo florestal comunitário para 40 agricultores familiares do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Virola Jatobá, no Pará. 

A extração sustentável de madeira no assentamento é recente – ocorre há apenas três anos com apoio de uma empresa – e no evento, os produtores irão aprofundar seus conhecimentos sobre o uso da floresta pelo manejo, seus benefícios e sobre o papel da comunidade no fortalecimento da atividade, a fim de conduzir ao longo dos anos, além da gestão, também a execução própria do manejo no assentamento. 

“Nosso objetivo é promover uma reflexão e levá-los a se empoderar sobre o processo do manejo, avaliar onde pretendem chegar; fazer um grande debate e avaliar como eles estão no cenário do manejo no Pará, uma vez que a comunidade tem uma relação contratual com uma empresa para exploração dos recursos madeireiros”, afirma o técnico da Unidade Regional do Distrito Florestal da BR-163 do SFB, César Tenório, que é um dos monitores. 

Os dois primeiros dias da oficina, que começou na segunda-feira,12, são dedicados a informações sobre as bases conceituais do manejo comunitário, organizações comunitárias que o realizam no Pará e na Amazônia, atividade florestal em assentamentos e oportunidades no manejo, além de trâmites nos órgãos governamentais e atores envolvidos nesse processo. 

Também serão feitas explicações sobre as etapas operacionais para a execução do manejo, com a colaboração do Instituto Floresta Tropical (IFT), além de uma apresentação sobre normas relacionadas a manejo madeireiro em áreas da reforma agrária, com foco na Instrução Normativa Nº 65 do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), apresentada por um técnico do próprio órgão. 

O último dia vai privilegiar dinâmicas com os participantes sobre o passo a passo para o manejo, sobre avanços, gargalos e soluções para o manejo no assentamento, além de uma análise sobre o Virola Jatobá no contexto da adoção do manejo desenvolvido por comunidades no Pará, finalizando com uma avaliação sobre a oficina. O evento tem apoio do Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e do Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação. 

O encontro reunirá integrantes do assentamento ligados a duas organizações locais, a Associação Virola Jatobá e a Cooperativa de Produtores Agrícolas, Orgânicos e Florestais do PDS Virola Jatobá (Coopaf). A comunidade, por meio da Associação, detém um plano de manejo de impacto reduzido no qual o ciclo produtivo (retorno até a primeira área manejada) é de 15 anos. 

Como o manejo florestal trabalha em um horizonte de longo prazo – pois as técnicas ligadas à atividade tornam possível extrair produtos madeireiros continuamente com a conservação da floresta – o fortalecimento da comunidade se torna uma peça chave para obter os benefícios sociais, econômicos e ambientais que a floresta pode proporcionar. 

Com esse objetivo, integrantes do assentamento já participaram, este ano, de um curso em campo sobre manejo florestal, de um intercâmbio com a maior cooperativa de manejadores do Pará, a Cooperativa Mista da Flona Tapajós (Coomflona) e de um Diagnóstico Organizacional Participativo, promovidos pelo SFB. 

Fonte: Ascom SFB.

Organização social de trabalhos é demonstrada durante missão da FAO na área de influência da BR-163

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Líder comunitário apresenta trabalhos na Comunidade de São Mateus.
Na missão de monitoramento da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), realizada em Santarém (PA), comunitários e representantes de instituições apresentaram trabalhos desenvolvidos na área de influência da BR-163. Os oficiais da FAO-Roma, Manuel Paveri e Eva Müller, além do oficial da FAO-Brasil, Marcello Broggio, realizaram encontros entre os dias 22 e 24 de novembro com as instituições e atores sociais envolvidos na execução do Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação.

Instituições no Auditório da UR DFS BR-163. 
No primeiro dia de visita o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) apresentaram as ações desenvolvidas em parceria com o Projeto BR-163. As instituições estão à frente do “Componente 1 – Manejo Florestal Sustentável”. 

Durante a exposição dos trabalhos o coordenador da Unidade Regional do Distrito Florestal Sustentável do Serviço Florestal Brasileiro (UR DFS SFB), Fernando Ludke, destacou a importância da utilização tanto de produtos madeireiros como não-madeireiros para geração de renda sustentável às comunidades na área de influência da BR-163. “Não estamos vendo a floresta como bem para a exploração madeireira. Os não-madeireiros podem gerar inúmeras alternativas de emprego e renda para todas os comunitários. Exemplo disso é o açaí, fruto bastante abundante na região”, apontou Ludke. 

Na apresentação das ações da UR DFS SFB foram destacados o incentivo e criação de novas associações e cooperativas na área do Distrito Florestal Sustentável. O Serviço Florestal Brasileiro em parceria com as comunidades têm elaborado Planos de Ação Participativos, momento em que os produtores rurais discutem propostas de produção para serem implantadas nas localidades. 

No período da tarde as exposições foram dirigidas pelas entidades que congregam os componentes 2 e 3. O “Componente 2 – Apoio às Iniciativas de Produção Sustentável”, foi representado pela empresa júnior Consultoria e Serviço Florestal (Consflor) da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), o Instituto de Estudos Integrados Cidadão da Amazônia (Inea) e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). O “Componente 3 – Fortalecimento da Sociedade Civil e dos Movimentos Sociais” participou representado pelo Centro de Estudo, Pesquisa e Formação de Trabalhadores e Trabalhadoras do Baixo-Amazonas (CEFT-BAM). 

O representante do Ipam, Antônio José Bentes, disse que tem acompanhado avanços no manejo florestal, mas atentou que a assistência técnica é um dos gargalos para a efetivação de trabalhos em comunidades. “Tenho visto durante três anos o manejo florestal progredir. Precisamos criar estratégias de ferramentas que possam disponibilizar informações ao agricultor familiar”, disse Bentes. 

Dentre os canais de comunicação para a troca de informações sobre temas relacionados à agricultura familiar, o presidente do CEFT-BAM, Venilson Taveira, apontou as rádios comunitárias como imprescindível veículo para disseminação de informação na Amazônia. Para ele “as rádios comunitárias são instrumentos dos movimentos sociais de acesso às informações vitais aos que tem pouca condição financeira”. 

As entidades que fazem parte do Componente 2 ainda discutiram a integração de agendas nos espaços onde atuam, firmando a realização de futuras oficinas para sincronização de ações. 


Comunidades na área de influência da BR-163 

Após conhecerem o que as instituições parceiras do Projeto BR-163 tem desempenhado na área de influência da rodovia Santarém-Cuiabá, os oficiais da FAO Eva Müller, Manuel Paveri e Marcello Broggio foram conferir de perto, nos dias 23 e 24, os trabalhos realizados junto às comunidades. Os encontros ocorreram em localidades centrais, possibilitando a reunião de comunidades situadas na área da influência da BR-163. 

A primeira visita foi na comunidade de São Mateus, no Projeto de Assentamento (PA) Moju, quilômetro 145 da rodovia. Na localidade o Inea iniciou a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs). As principais cadeias produtivas que serão incentivadas na comunidade são: caucau, plantas fitoterápicas e oleaginosas. 

Comunitários de Igarapé do Anta (PDS).
De acordo com o engenheiro agrônomo do Inea, Paulo Lemos, já foram distribuídas 25 mil sementes de cacau aos produtores de São Mateus. “A ideia dos SAFs é enriquecer a produção agrícola. O total de 20 produtores já receberam os insumos”, informou o agrônomo. 

Para o presidente da comunidade, José Cardoso, o contato com os oficiais da FAO foi um momento de troca de experiências que pode esclarecer ainda mais a presença do Projeto BR-163 aos comunitários. “O encontro nos trouxe mais esperanças, porque, hoje - pudemos demonstrar o que já temos trabalhado e o que pretendemos alçar. Trabalhamos a organização comunitária porque queremos trazer benefícios à todas as famílias dessa comunidade. Essa reunião é algo que nos motiva, mostra que a mudança é possível, basta querer”, avaliou o líder comunitário. 

Colonos do PA Moju.
Por sua vez, na Comunidade de Igarapé do Anta, Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS), foram destacadas as atividades que avançaram no apoio ao manejo florestal comunitário da Cooperativa Mista Agroextrativista dos Produtores do Anta (Comapa), fundada em 2004. Na área, Serviço Florestal e o INEA elaboraram durante o mês de setembro o inventário florestal participativo, além de desenvolverem uma série de atividades como capacitações, intercâmbio e oficinas sobre o manejo florestal comunitário. 

No Igarapé do Anta os comunitários mostraram insatisfação quanto a demora na liberação de documentação necessária, por órgãos como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), para implantar o manejo florestal no PDS. 

Segundo o presidente da Comapa, Carlos Alberto Silva, a visita da FAO à comunidade aumenta a vontade de trabalhar o manejo florestal.  “A vinda das entidades nos motiva o trabalho para que o manejo florestal comunitário possa dar certo”, afirmou Silva. 

Maria Feitosa, liderança comunitária (ao centro).
Na localidade de Corpus Christi ocorreu o encontro com demais comunidades do Projeto de Assentamento (PA) Moju. Com apoio do Instituto de Pesquisa Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, irão atuar na implantação de SAFs e a produção de mel. As ações devem fortalecer os trabalhos já desenvolvidos pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Belterra (STTR-BLT). 

De acordo com o técnico em agropecuária do Ipam, Edivan Carvalho, as ações serão voltadas para incentivar a economia das comunidades. “Queremos construir esses sistemas agroflorestais para que, além de respeitar as condições ambientais da área, poder gerar renda. São 25 famílias beneficiadas numa estratégia de trabalho em diferentes comunidades. A ideia é que as unidades produtivas familiares se tornem exemplo para outras comunidades”, ressaltou Carvalho. 

Presidente da Comunidade Jamaraquá mostra 
mantas confeccionadas.
A participação das mulheres também foi marcante na missão FAO. Segundo a presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Travessão, Maria Feitosa, comunidades da BR-163 iniciam uma nova etapa sobre as funções que exercem no meio rural. Segundo ela, oportunidades são abertas para a comercialização da produção agrícola. “A maioria das pessoas que está aqui é colono. O que mais sabe é plantar, colher e vender quando tem oportunidade. Por isso, nossas expectativas são de que cada vez mais vai se gerar renda nas comunidades. Vamos aproveitar toda produção que estava se estragando”, comentou a liderança. 

As comunidades do PA Moju já iniciaram discussões para a construção de uma cooperativa. Em reunião com a Prefeitura de Belterra (PA) foi firmada a realização de duas chamadas por ano, uma a cada semestre, para a compra de produtos que sirvam à merenda escolar no município. O acordo se deu por causa da implantação dos novos SAFs no Projeto de Assentamento que devem estar prontos para colheita e comercialização no segundo semestre de 2012. 

Artesanato produzido pela comunidade foi exposto.
Na comunidade de Jamaraquá, Floresta Nacional do Tapajós, dia 24, os oficiais da FAO realizaram as visitas conclusivas da missão. Na localidade o Instituto de Estudos Integrados Cidadão da Amazônia (Inea) desenvolve ações com 15 famílias. A localidade tem tradição de trabalhar com a extração de látex para a elaboração de artesanato, além trabalhar com o ecoturismo e biojóias, adornos confeccionados a partir do reaproveitamento de sementes e cipós. 

Iaranice Rodigues, presidente da Associação de Moradores e Produtores Extrativistas de Jamaraquá (Asmorja), diz que os comunitários se sentem desmotivados após passarem por experiências que não deram certo na comunidade. Por outro lado, a presidente conta satisfeita, que a partir das primeiras ações já efetuadas na localidade pelo Inea, a proposta tem tudo para dar certo. “Existem comunitários que não acreditaram na proposta, mas eu acreditei que o Projeto viria esse ano. Esperamos que outras famílias venham integrar os trabalhos, porque sabemos que há mercado para nossa produção”, afirmou Rodrigues. 

Encontro na Comunidade de Jamaraquá, Flona Tapajós.
A presidente da comunidade ainda conta que na confecção de artesanato 10 mulheres trabalham com sementes de diversas espécies. “Trabalhamos com jutaí, tento, morototó, paxiuba, açaí, uma variedade de sementes. A coleta das sementes é realizada por etapa. Cada semente tem uma safra como o jutaí que está na época. Agora o morototó está fora de safra, só iremos colhê-lo no mês de julho. Fazemos a extração das sementes conforme a floresta nos permite.” 

A Universidade de Brasília (UNB) também é parceira do Inea e já realizou capacitação com os comunitários repassando novas técnica para a construção de mantas a partir do látex, produto que permite a confecção de capas de celular, solas de sapato, bolsas, dentre outros. A Universidade tem articulado a comercialização das mantas, e já foram encomendas peças por indústrias do Acre (AC) e a Inglaterra (Europa). A comunidade de Jamaraquá também prepara a logomarca para os produtos. 


“Vejo o Projeto BR-163 se concretizar”, afirma Paveri 

Eva Müller e Manuel Paveri, oficiais da FAO-Roma.
“Vejo o Projeto BR-163 se concretizar”. A afirmação é do oficial da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO-Roma, Manuel Paverei, durante conversa com as instituições parceiras, encontro realizado na Unidade Regional do Distrito Florestal Sustentável da BR-163 do Serviço Florestal Brasileiro (UR DFS BR-163 SFB). Paveri participou das primeiras discussões para a idealização do Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação. 

O representante da FAO ainda elogiou o modo de ser brasileiro que, segundo ele, tem um povo diferente dos demais porque sempre pensa em alcançar novos objetivos, buscar e avançar. “Nossa avaliação é bastante positiva em diversos sentidos. Por exemplo, a demonstração quanto ao tremendo interesse das comunidades florestais para trabalhar de uma forma organizada, para poder manejar de modo adequado os seus recursos naturais”, destacou Paveri. 

Paveri ressaltou a preocupação com as comunidades e o pouco retorno de alguns órgãos públicos na regularização fundiária, o que acaba frustrando muitas das vezes o homem do campo. “É preocupante determinadas situações em que os esforços dos comunitários também precisam ser correspondidos pelas instituições que deveriam resolver alguns dos problemas para poder fortalecer o trabalho das comunidades. Por exemplo, a questão do licenciamento ambiental e o CAR (Cadastro Ambiental Rural), situações que emperram o desenvolvimento de trabalhos do produtor rural por não ser correspondido de acordo com suas necessidades.” 

Professora Dra. Lia Oliveira esclarece  funcionamento 
da Consflor.
De acordo com o Coordenador Nacional do Projeto BR-163, Pedro Bruzzi, o momento está proporcionando o compartilhamento de informações para a integração de atividades entre os Componentes. “Os planejamentos estão sendo compartilhados para que se tenha coordenação nas ações, não se sobreponham esforços, um trabalho deve complementar o outro. Sem dúvida nenhuma os desafios são muito grandes, mas se unirmos os trabalhos teremos resultados satisfatórios”, disse Bruzzi. 

A missão em Santarém foi concluída no dia 24 deste mês quando os oficiais da FAO participaram do I Seminário de Pesquisas Científicas na Floresta Nacional do Tapajós que ocorreu na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), campus Tapajós. Na ocasião a professora Dra. Lia Oliveira pode falar sobre a empresa júnior da universidade, a Consflor, que atua nos Componentes 1 e 2. Acadêmicos da Ufopa participaram de cursos no Instituto de Florestas Tropicais (IFT) proporcionados pelo Projeto BR-163.

Serviço Florestal forma multiplicadores em gestão de empreendimentos comunitários no manejo florestal

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Daniel Mendes, Técnico da Gerência de Florestas
 Comunitárias do Serviço Florestal, ministrou o curso. 
Capacitar multiplicadores sobre a Gestão de Empreendimentos Comunitários no Manejo Florestal para poderem atuar em organizações como cooperativas é o objetivo do curso promovido pelo Serviço Florestal Brasileiro em sua Unidade Regional do Distrito Florestal Sustentável da BR-163 (UR DSF BR-163) e Centro Nacional de Apoio ao Manejo Florestal (Cenaflor/SFB), em parceria com o Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação. A capacitação ocorre entre os dias 5 a 9 de dezembro, no Auditório da UR DFS da BR-163/SFB, em Santarém (PA). 

Devem ser capacitadas 20 pessoas entre comunitários, moradores de dentro e do entorno da Flona Tapajós, representantes de organizações governamentais e não governamentais, além de técnicos da Unidade Regional do SFB/DFS da BR-163. O curso, de caráter teórico, abordará temas como: "Associativismo" e "Cooperativismo". 

Multiplicadores de empreendimentos comunitários
do manejo florestal
De acordo com a técnica de planejamento territorial da UR DFS da BR-163, Paula Castanho, o curso vai possibilitar aos comunitários da Flona Tapajós e demais participantes o acesso à informações sobre gestão de organizações que trabalham com a temática florestal. “Queremos capacitar e formar multiplicadores para que possam melhorar o desempenho das organizações que atuam com a questão florestal".
Segundo ela, na Floresta Nacional a Cooperativa Mista da Flona Tapajós (Coomflona) é exemplo de entidade que tem alcançado bastante êxito a partir do manejo florestal no Projeto Ambé. Ela conta que, atualmente, o Serviço Florestal, ICMBio/Flona Tapajós e demais parceiros têm buscado também, dentro da Flona, retomar os projetos anteriormente apoiados pelo Promanejo. “Também estamos implementando atividades com os produtos florestais não madeireiros e buscando retomar os projetos de movelarias, juntamente com o ICMBIo/Flona Tapajós". 

O Curso "Gestão de Empreendimentos Comunitários no Manejo Florestal - Módulo Básico para Multiplicadores” está sendo viabilizado pelo Projeto BR-163 - Floresta, Desenvolvimento e Participação, cuja execução é do Ministério do Meio Ambiente, com o apoio técnico e a gestão financeira da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO-Brasil) e recursos doados pela Comissão Europeia.

Seminário de avaliação do Componente 3 tem saldo positivo

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Jovens lideranças avaliam Componente 3
Foi realizado, durante os dias 25 a 27 de novembro, em Santarém (PA), o seminário de avaliação da execução do Componente 3: Fortalecimento da Sociedade Civil e dos Movimentos Sociais, do Projeto BR-163 -  Floresta, Desenvolvimento e Participação, pelo Polo Baixo Amazonas, coordenado pelo CEFT-BAM em parceria com o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA).

Estiveram presentes 25 representações das organizações locais que debateram os avanços e as lições aprendidas com a execução do Projeto na região do Baixo Amazonas. 

Dentre os avanços identificados se destaca a importância da qualificação de lideranças regionais por meio do ciclo de capacitações que proporcionou também o surgimento de jovens lideranças para atuarem no movimento social. 

Outro elemento destacado foi o papel do GTA como instituição catalisadora de recursos que viabiliza ações de fortalecimento organizacional às entidades filiadas, com o reconhecimento do seu papel de articuladora na execução do Projeto BR-163. 

Para o CEFT-BAM a execução dessa iniciativa no Polo Baixo Amazonas é fruto de uma discussão antiga que levou várias organizações a se reunirem e definirem um plano de ação conjunto voltado para o fortalecimento da sociedade civil e dos movimentos sociais na região. 


Conclusão das ações coletivas 


Jovens que participaram do encontro
Dias de campo com intercâmbios e oficinas de capacitação, percebemos a importância do papel das organizações no processo de qualificação dos espaços de debates que foram gerados, a troca de saberes, além de oportunidades que fizerem surgir jovens lideranças para atuarem de forma ativa nas organizações locais. São nesses momentos que se constrói e se fortalece a representatividade do movimento social. 

O Seminário de avaliação do Componente 3 do Projeto BR-163 é uma realização do Centro de Estudos e Formação de Trabalhadores do Baixo Amazonas (CEFT-BAM), em parceria com o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA). 

Essa é uma ação do Projeto BR-163 - Floresta, Desenvolvimento e Participação, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), com apoio técnico e gestão financeira da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO-Brasil) e recursos doados pela União Europeia. 

Fonte: CEFTBAM e Ascom da Rede GTA.

I Oficina em Técnicas de Artesanato em Madeira no Território BR-163

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Edivan Carvalho, Rosana Costa e Antônio José Bentes / IPAM 

"Evento realizado pelo IPAM pretende capacitar produtores familiares em técnicas de produção de artesanato. Estrutura montada será doada à comunidade." 

O IPAM realizará a I Oficina em Técnicas de Artesanato em Madeira no Território da BR-163 no período de 12 a 15 de dezembro, na vicinal dos Baianos, em Rurópolis, Pará. A oficina dará início às atividades de capacitação em uso de práticas produtivas sustentáveis na região de influência da rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém), no estado do Pará. Estas ações estão prevista no contrato firmando entre IPAM e FAO no âmbito do Componente 2 do Projeto BR 163: Floresta, Desenvolvimento e Participação. 

A oficina pretende contribuir para o aumento da capacidade dos produtores familiares na aplicação de técnicas de produção de artesanato através do aproveitamento de madeiras caídas. Essa é uma abordagem que possibilita a construção de uma linha própria e diferenciada de produtos de madeira na região, de maneira que são também inseridas numa estratégia própria de comercialização. Além disso, a ação é uma forma de valorizar a floresta e o uso sustentável dos recursos florestais madeireiros e não-madeireiros no território da BR-163. 

O processo de capacitação será desenvolvido a partir das seguintes temáticas: i) Abordagens sobre estratégias de confecção de produtos artesanais diferenciados; ii) Análise acerca do uso de ferramentas alternativas na produção de artesanatos em madeira; iii) Técnicas de manutenção e fiação de ferramentas artesanais; iv) Desenvolvimento de técnicas para a produção de artesanatos em madeira; v) Aplicação prática dos conhecimentos adquiridos através de modelos de artesanatos desenvolvidos de forma participativa. 

Como estratégia de sustentabilidade da ação na região, o IPAM deixará a estrutura necessária para dar continuidade na produção de artesanatos de madeira. Assim sendo, será viabilizada uma construção física que abrigará os artesões, equipamentos, ferramentas e as bancadas onde serão confeccionados os artesanatos em madeira. Todos os equipamentos e ferramentas adquiridos para realização da capacitação serão doados à comunidade da vicinal dos Baianos para uso da comunidade nos processos sequenciais a serem estabelecidos na produção de artesanatos. 

Serviço: 

I Oficina em Técnicas de Artesanato em Madeira no Território BR -163 

Data: 12 a 15 de dezembro de 2011 

Local: Vicinal dos Baianos – Rurópolis, Pará 

Contato: Edivan Carvalho – edivan@ipam.org.br 


Fonte: IPAM.

Comunidade de Jamaraquá receberá curso de administração rural básica

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A comunidade de Jamaraquá, localizada na Flona do Tapajós, irá receber entre os dias 5 e 6 de dezembro, o curso de Administração Rural Básica. A atividade está sendo desenvolvida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com o Instituto de Estudos Integrados Cidadão da Amazônia (Inea) e o Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação. 

O curso faz parte das atividades previstas no cronograma de ações que executa o plano de apoio ao extrativismo e à produção artesanal do látex da seringueira na localidade. 

O treinamento será realizado com o intuito de orientar os moradores da comunidade com relação ao desenvolvimento do agronegócio, tendo como base a difusão e implantação dos conceitos da administração rural básica. 

Outra meta da capacitação é ajudar os comunitários de Jamaraquá a implementar o gerenciamento consciente de empreendimentos; assim, colaborando para a melhoria da qualidade vida dos agricultores e suas famílias. 

O curso é viabilizado pelo Projeto BR-163 - Floresta, Desenvolvimento e Participação, executado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), com o apoio técnico e a gestão financeira da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO-Brasil) e recursos doados pela Comissão Europeia. 

Seu objetivo é contribuir para a diminuição do desmatamento na área de influência da rodovia Cuiabá-Santarém, por meio de ações voltadas ao fortalecimento do Distrito Florestal Sustentável da BR-163, à estruturação de cadeias produtivas sustentáveis e ao fortalecimento da sociedade civil e dos movimentos sociais. 

Fonte: Ascom Inea.