Grupo de Trabalho Fortalece Discussões sobre Manejo do Açaí

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“Produtores rurais já construíram viveiro com aproximadamente 3 mil mudas” 

Cooperados na preparação de mudas do açaí

O Grupo de Trabalho (GT) Manejo do Açaí dos Conselhos Consultivos das Florestas Nacionais de Trairão e Itaituba I e II, que reúnem desde abril deste ano, tem avançado nas discussões para implementar o manejo do açaí em comunidades situadas no Distrito Florestal Sustentável da BR-163 (DFS BR-163). As ações são promovidas pela Unidade Regional do Distrito Florestal Sustentável do Serviço Florestal Brasileiro (UR DFS BR-163 SFB) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação. 

Neste ano, o GT realizou o Diagnóstico Participativo sobre o Uso do Açaí e um Plano de Ação Participativo para priorizar as demandas das comunidades. No período de 21 a 25 deste mês foi realizada a primeira demanda apontada no Plano de Ação, um curso sobre produção de mudas e construção de viveiros, realizado no Distrito Bela Vista do Caracol, no município do Trairão (PA). Representantes de comunidades do entorno das Flonas de Itaituba I, II e Trairão participaram da capacitação. O curso contou com aulas teóricas no auditório da Cooperativa Mista Agroextrativista do Caracol (Coopamcol) e atividade prática desenvolvida em área cedida por uma palmiteira da localidade. Ao final, os participantes construíram um viveiro com aproximadamente 3 mil mudas prontas para plantio em campo, previsto para o próximo período chuvoso, novembro de 2012. 

Desde agosto deste ano a Coopamcol está se mobilizando para acessar benefícios do Programa Pará Rural. No período, ocorreu a apresentação do programa aos comunitários da área de influência das Flonas de Itaituba I, II e Trairão. Os cooperados conheceram e levantaram questionamentos quanto à proposta do financiamento. 

O Pará Rural é um programa do Governo do Estado do Pará que visa o aumento da renda e melhoria das condições de vida das comunidades rurais mais pobres através de duas frentes: financiamento de processos locais produtivos e gestão fundiária e ambiental. O benefício investe em projetos da agricultura familiar de associações em todo Estado. 

A Coopamcol apresentou um projeto ao Programa com mais de 100 produtores que devem receber recursos para produção de galinha, macaxeira e carneiro. Os cooperados definiram que o recurso também será destinado à recuperação de áreas degradadas com a construção e manutenção de viveiros florestais, principalmente para produção de mudas de açaí e outras essências florestais. A finalidade do projeto é produzir polpa de açaí para melhorar a renda das famílias de agricultores. 

Açaí na BR-163 

Viveiro de açaí construído por cooperados da Coopamcol
O açaí é uma espécie que vem sendo amplamente utilizada não só na Amazônia como em todo o país. De acordo com os dados do Serviço Florestal Brasileiro o fruto é o segundo produto não madeireiro extraído das florestas naturais com aproximadamente 115,9 mil toneladas por ano. A espécie está inserida na lista de Produtos da Sociobiodiversidade e a polpa tem garantia de preço mínimo em programas governamentais. O açaí vem ganhando diversos incentivos do governo na produção e comercialização. 

Na Amazônia ocorrem duas espécies de açaí: Euterpe oleracea Mart. (açaí de touceira) e Euterpe precatoria Mart. (açaí solteiro) distribuídas pelos estados do Pará, Amazonas, Acre, Rondônia, Amapá, Tocantins e Maranhão. A espécie Euterpe oleracea Mart é nativa da região e o Estado do Pará é o principal centro de dispersão natural. 

O açaí vem sendo amplamente utilizado em todo país, tanto a polpa do fruto como o palmito. Ao longo da BR163, em especial nos municípios de Trairão, Itaituba e Rurópolis há uma produção significativa de palmito em conserva, que vem gerando renda para a população local. 

As comunidades ao longo da BR-163 utilizam o açaí nativo da região, mas ultimamente está plantando a variedade do açaí precoce (BRS Pará), desenvolvida pela Embrapa Amazônia Oriental. As sementes dessa variedade foram distribuídas pela Secretaria da Agricultura do Estado do Pará (SAGRI) e Secretaria da Agricultura do município de Itaituba. 

GT para o Manejo do Açaí 

O Grupo de Trabalho é formado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto de Pesquisa da Amazônia (Ipam) e a Cooperativa Mista Agroextrativista do Caracol (Coopancol), responsáveis por realizar oficinas sobre manejo do açaí. 

Para a engenheira florestal da UR DFS SFB, Daniela Pauletto, as reuniões para apresentação do Programa Pará Rural serviram de estímulo e união das associações e cooperativas da região, além de representar uma oportunidade para melhoria na produção dos agricultores familiares e investimento na recuperação de áreas degradadas. 

“A atividade faz parte de uma série de interferências elaboradas a partir do Plano de Ação Participativo, firmado em agosto deste ano pelo GT junto às comunidades. A discussão sobre a atividade iniciou nas reuniões do Conselho Consultivo da Floresta Nacional de Itaituba I, onde foi elaborado um plano de trabalho com as ações e os responsáveis para desenvolvê-las ao longo do ano de 2011. Posteriormente, foi criado um Grupo de Trabalho que realizou oficinas, junto às comunidades, para realizar um diagnóstico participativo do uso do açaí na região. O público alvo do diagnóstico foram agricultores familiares residentes em comunidades do entorno das Flonas de Itaituba I, Itaituba II e Trairão que têm uma relação histórica com o uso do açaí”, explicou Pauletto. 

No ano de 2000, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios foco das ações está classificado como médio-baixo, com exceção de Itaituba que alcança o nível médio-alto. A economia do local é baseada em atividades relacionadas à agricultura familiar, pecuária e extrativismo madeireiro, sendo que o não-madeireiro necessita de fomento para a realização de atividades sustentáveis, principalmente no que se refere ao produto palmito de açaí. 

O Grupo de Trabalho para o Manejo do Açaí tem ações viabilizadas pelo Projeto BR-163 - Floresta, Desenvolvimento e Participação, executado pelo Ministério do Meio Ambiente, com o apoio técnico e a gestão financeira da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO - Brasil) e recursos doados pela Comissão Europeia. 

Seu objetivo é contribuir para a diminuição do desmatamento na área de influência da rodovia Cuiabá-Santarém, por meio de ações voltadas ao fortalecimento do Distrito Florestal Sustentável da BR-163, à estruturação de cadeias produtivas sustentáveis e ao fortalecimento da sociedade civil e dos movimentos sociais.

Transamazônica/Xingu encerra atividades com ação de formação de lideranças

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“O Componente de Fortalecimento dos Movimentos Sociais foi fundamental para a região, mas falta o governo fazer a sua parte no que diz respeito à consolidação da agricultura familiar na região” – enfatizou Pedro dos Santos.

Intercambiar experiências entre a juventude das Casas Familiar Rurais (CFRs), promovendo a integração entre os jovens com a realização de noites culturais, torneios e gincanas esportivas e promover oficinas formativas é o objetivo do encontro que ocorre no período de 27 a 30 de novembro, no polo Transamazônica/Xingu. 

Cerca de 300 pessoas entre técnicos, lideranças comunitárias, agricultores e jovens dos municípios de Altamira, Anapu, Belterra, Brasil Novo, Gurupá, Itaituba, Medicilândia, Pacajá, Placas, Porto De Moz, Sen. José Porfírio, Rurópolis, Uruará e Vitória Do Xingu participam de uma série de oficinas. Entre elas destacam-se: a oficina de planejamento participativo e gestão compartilhada do território e a oficina de direitos humanos, gestão de conflitos e políticas públicas para a juventude. Haverá também mesas de debates acerca da temática de produção orgânica, agricultura familiar e uso sustentável de recursos naturais. 

Como palestrantes foram convidados João Batista Uchoa Pereira (Coordenação do Núcleo Diretivo/CODETER Transamazônica), Aliomar Arapiraca (Casa Civil da Presidência da República/Casa de Governo Altamira), Antônia Pereira Martins (Movimento de Mulheres de Altamira), José Adelson da Silva (CMDCA), Washington Luís Pereira (IFPA), entre outros. 

De acordo com Márcia Castro, coordenadora de projetos da Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), “os participantes também responderam a um diagnóstico que servirá de base para elaboração de um relatório situacional das CFRs”. 

Durante o evento foram promovidas várias provas esportivas, desafios, caça ao tesouro, além de noites culturais com shows de artistas locais. “As três melhores equipes receberão prêmios e medalhas” – afirmou Márcia. 

Pedro dos Santos, da Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), contou que essa é a última atividade do Componente 3: Fortalecimento da Sociedade Civil e Movimentos Sociais do Projeto BR-163 no polo. Para ele o apoio do GTA no fortalecimento das organizações sociais foi fundamental. “É importante ressaltar que nós fizemos nossa parte, mas falta o governo fazer a dele no que diz respeito à consolidação da agricultura familiar na região” – enfatizou Pedro. 

O evento “Juventude e educação em movimento” é uma realização da Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), em parceria com o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA). Essa é uma ação do Componente 3: Fortalecimento da Sociedade Civil e Movimentos Sociais do Projeto BR 163 que é executado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), conta com o apoio técnico e a gestão financeira da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO-Brasil) e recursos doados pela União Européia. 

Mais informações: 

Comissão Organizadora do Evento
- João Batista Uchôa Pereira (93) 91429138 jbarcafar@yahoo.com.br; 
- Luis Portugal (93) 91723807 luisbrportugal@yahoo.br
- Aparecida Brandão (93) 91350098 lyabrandao@yahoo.com.br; 
- Juciele Maia (93) 91710510 lyabrandao@yahoo.com.br. 

Fonte: Ascom Rede GTA.


Intercâmbio regional leva jovens para conhecer produção orgânica

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"Evento tratou de sistema de produção que exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos e produtos reguladores de crescimento."


Jovens lideranças realizam no período de 20 a 23 de novembro um intercâmbio para trocar  informações sobre as propriedades de produção orgânica da região Transamazônica/Xingu. A ação, que faz parte das atividades do Componente 3: Fortalecimento da sociedade Civil e Movimentos Sociais do Projeto BR 163 tem o intuito realizar uma visita de campo para proporcionar o conhecimento e discutir sobre a prática da produção de alimentos que não fazem o uso de químicos, como fertilizantes e pesticidas.

Realização da Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), em parceria com o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), a atividade contará com a presença de aproximadamente 20 jovens das Casas Familiar Rurais (CFRs).

Este sistema de produção, que exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos e produtos reguladores de crescimento, pressupõe ainda a manutenção da estrutura e da profundidade do solo, sem alterar suas propriedades por meio do uso de produtos químicos e sintéticos.

Foram visitadas iniciativas que tem como base o uso da rotação de culturas, adubação, compostagem, entre outros métodos que aderem o princípio de agricultura sustentável.

De acordo com Márcia Castro, coordenadora de projetos da FVPP, “nesse intercâmbio os jovens conhecerão melhor os benefícios dessa prática e quais as vantagens que o pequeno agricultor pode ter na utilização desse método como o aumento de renda, a prevenção da erosão do solo, promoção da biodiversidade e a melhoria da saúde alimentar”.

Além de conhecer o plantio, os jovens terão a oportunidade de debater sobre o tema e aprender o sistema de produção orgânica.

Essa é uma ação do Componente 3: Fortalecimento da Sociedade Civil e Movimentos Sociais do Projeto BR-163 que é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, conta com o apoio técnico e a gestão financeira da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO-Brasil) e recursos doados pela União Européia.

Fonte: Ascom – Rede GTA.

Comunidades na área de influência da BR-163 recebem missão da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação

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Os principais atores sociais envolvidos com o Projeto BR-163 recebem, em Santarém (PA), entre os dias 22 a 24 de novembro, representantes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em missão de monitoramento. 

A missão é formada pelos oficiais da FAO, sede em Roma, Eva Müller e Manuel Paveri. Inicialmente, dia 21 de novembro, em Brasília (DF), os oficiais se reúnem com o Diretor do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento da Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente, Mauro Pires e o Coordenador Nacional do Projeto BR-163, Pedro Bruzzi. 

A missão seguirá para Santarém, oeste do Pará, nos dias 22 a 24 quando os oficiais fazem visitas aos comunitários e organizações situadas ao longo da rodovia. Os atores sociais são envolvidos com as ações do Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação executado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) que tem o apoio técnico e gestão financeira da ONU/FAO Brasil e recursos doados pela Comissão Europeia. 

No dia 25, os representantes retornam à Brasília (DF) onde ocorre uma primeira avaliação da missão. 

Projeto BR-163 - O Governo Federal lançou em 5 de junho de 2006 o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável para a Área de Influência da Rodovia BR-163, mais conhecido como Plano BR-163 Sustentável, que possui uma área correspondente a 1,232 milhão de km2. Inclui 79 municípios dos Estados do Pará, Mato Grosso e Amazonas. 

Em apoio às ações do Ministério do Meio Ambiente (MMA), dentro do Plano BR 163 Sustentável, vem sendo executado desde o início de 2009 o Projeto BR 163: Floresta, Desenvolvimento e Participação, que busca apoiar o MMA a cumprir suas metas previstas no Plano BR 163 Sustentável. Por meio dele, diversas iniciativas foram realizadas especialmente para a implantação do Distrito Florestal Sustentável, o fomento a cadeias produtivas sustentáveis de base familiar e a participação da sociedade civil na definição de políticas públicas. 

O Projeto BR-163 teve seu início planejado para 2007, mas iniciou sua execução em janeiro de 2009 em decorrência da necessidade de ajustar seus acordos básicos, possui um período de execução de 4 anos, com encerramento previsto para dezembro de 2012. O objetivo geral do projeto é contribuir para a prevenção e controle do desmatamento da Amazônia Brasileira. 

O objetivo específico é contribuir para o desenvolvimento sustentável da área de influência da BR-163 no estado do Pará através da implementação do primeiro Distrito Florestal, desenvolvimento local sustentável e fortalecimento da sociedade civil. O desenvolvimento dessa região será particularmente direcionado para o desenvolvimento da sociedade e da comunidade local através do treinamento em gerenciamento e mediação de conflitos, bem como em métodos de produção sustentável e apoio à produção e mercado. 

O Projeto organizado em 3 componentes parte das premissas: valorização da floresta em pé, apoio às cadeias produtivas sustentáveis e fortalecimento da participação social. 

O “Componente 1 – Manejo Florestal Sustentável” incentiva os processos de assistência técnica e a extensão rural, além de apoiara elaboração de planos de manejo florestal comunitário. Estão à frente dos trabalhos o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Instituto Chico Mendes de Conservação (ICMBio). 

Já o “Componente 2 - Apoio às Iniciativas de Produção Sustentável” é responsável por incentivar práticas produtivas ligadas aos sistemas integrados de produção e a realização de estudos sobre cadeias produtivas de produtos da sociobiodiversidade. Desde agosto deste ano a Consultoria e Serviço Florestal (Consflor) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), o Instituto de Estudos Integrados Cidadão da Amazônia (Inea) e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) realizam diversas ações do Componente 2 nas localidades que irão receber a missão. 

Enquanto que o “Componente 3 - Fortalecimento da Sociedade Civil e dos Movimentos Sociais” promove atividades para qualificar a transmissão de informações às comunidades da região de influência da BR-163. Tem os trabalhos dirigidos pelo Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) e representado na região do Baixo-Amazonas pelo Centro de Estudo, Pesquisa e Formação de Trabalhadores e Trabalhadoras do Baixo-Amazonas (CEFT-BAM).

Oficinas do Sindicato de Lucas do Rio Verde promovem formação de lideranças

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O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Lucas do Rio Verde (STTR/LRV), em parceria com o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), realiza desde o dia 16 uma série de oficinas. Com os temas de planejamento participativo, gestão compartilhada de território, direitos humanos, gestão de conflitos, elaboração, negociação e gestão de projetos de caráter inovador de uso sustentável dos recursos naturais, as oficinas são ações do Componente 3: Fortalecimento da Sociedade Civil e Movimentos Sociais do Projeto BR 163: Floresta, Desenvolvimento e Participação.

O Componente 3 do Projeto BR 163 tem o intuito de promover a participação e a inclusão das organizações da sociedade civil do entorno da BR-163 no contexto político nacional, pelo apoio técnico, qualificação de lideranças, facilitação e consolidação dos processos de comunicação comunitária, gerenciamento administrativo, contábil e financeiro, entre outras demandas.

O encontro, que acontece até o dia 18 de novembro, reúne 32 lideranças da agricultura familiar, assentados e representantes do Consórcio pelo Desenvolvimento Socioambiental da BR-163 (CONDESSA).

De acordo com Claudiomir Boff, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde, os pequenos agricultores da região tem tido várias dúvidas acerca do escoamento da produção e a questão de licenciamento ambiental. “Essas oficinas permitem que as lideranças debatam sobre as dificuldades e, coletivamente, construam estratégias de curto, médio e longo prazo para solucionar os problemas”.

Para ministrar as oficinas foram convidados os profissionais: Saguio Moreira Santos, pós-graduado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável pela ADE/MT, Guilherme de Oliveira Ribeiro, mestre em Direito pela UNILASALLE e Armin Beh, engenheiro Florestal da Rede de Semente do Xingu.

Este evento faz parte das atividades do Componente 3: Fortalecimento da Sociedade Civil e Movimentos Sociais, coordenado pelo GTA, execução do Ministério do Meio Ambiente, apoio técnico e  gestão financeira da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO-Brasil) com recursos doados pela União Européia.

Fonte: Ascom - Rede GTA.

Serviço Florestal Brasileiro entrega automóvel e equipamentos para Ufopa

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Diretor de Informações Florestais do SFB, Joberto Veloso, repassa chave
de carro à professora da Ufopa, Lia Oliveira.

O Serviço Florestal Brasileiro (SFB) em sua Unidade Regional do Distrito Florestal Sustentável (UR DFS) realizou a entrega oficial do carro modelo “L 200”, computadores, além de equipamentos necessários às atividades acadêmicas ao Instituto de Biodiversidade e Floresta (IBEF) da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). A solenidade de repasse dos equipamentos ocorreu no dia 3 de novembro, quinta-feira, no Auditório da UR DFS, em Santarém (PA).

O repasse contou com a presença do Diretor de Pesquisa e Informações do SFB, Dr. Joberto Veloso de Freitas; do coordenador do Ibef/Ufopa, Dr. João Ricardo; do chefe da UR DFS, Fernando Ludke e do Coordenador Nacional do Projeto BR-163, Pedro Bruzzi. Ainda houve a participação de professores e acadêmicos da Ufopa.
Acadêmicos e professores conferem materiais.

            Durante a reunião que antecedeu o repasse dos materiais, realizada na sede do Instituto de Biodiversidade e Florestas, campus Tapajós da Ufopa, o Diretor de Pesquisa e Informações do SFB, Joberto Veloso, destacou a criação da Ufopa no DFS. “A Universidade Federal do Oeste do Pará nasceu junto com a ideia promissora do Distrito Florestal Sustentável que abriga um mosaico de unidades de conservação de proteção integral e predominância das áreas de uso sustentável. Na mesma época de discussão de criação da UFOPA também houve intensos debates para promoção do DFS. Discutiu-se criteriosamente o que é preciso para se criar um distrito, fatores que envolvem a pressão dos recursos naturais, a existência de floresta, o acesso, a demanda por produtos, inúmeras questões”, comentou Veloso.

O Diretor de Informação do SFB ainda comentou sobre a efetivação do DFS da BR-163. “O Distrito Florestal Sustentável da BR-163 em sua área de influência, aproximadamente 19 milhões de hectares, acreditamos que aqui irá se concretizar num espaço de uso sustentável dos recursos florestais. Neste sentido, o Projeto BR-163 entra com o trabalho de mobilização dos movimentos sociais, gestão das propriedades e a promoção do manejo florestal.”

            Para o Chefe do Instituto de Biodiversidade e Florestas, João Ricardo, fatos que a região vive como a criação da Ufopa e as ações do Projeto BR-163 são favoráveis para o desenvolvimento da região. “Nossa universidade conta hoje com 25 professores doutores. Passamos de 30 para 80 vagas por ano ofertadas no curso de engenharia florestal. Agora, com a parceria do Serviço Florestal e o Projeto BR-163, numa relação sempre muito estreita, estou bastante satisfeito. Outro resultado é mostrado pelos nossos alunos que tem saído para o mercado de trabalho sendo classificados em primeiro lugar, estudantes que são aprovados nas primeiras colocações de mestrados da Universidade Federal de Viçosa (UFVA).”

            Além do veículo e dos computadores foram entregues à universidade equipamentos de escritório como cadeiras, mesas, trenas, motosserras e garrafas térmicas para atividades de campo. O repasse é resultado da parceria entre as instituições atuantes na região empenhadas no desenvolvimento de ações florestais.
Transporte de equipamentos para Ufopa.

            A Ufopa que tem como um dos principais propósitos promover o desenvolvimento sustentável na região está localizada no primeiro Distrito Florestal Sustentável do Brasil (DFS). Neste sentido, o Projeto BR-163 vem apoiando as ações da instituição que desde sua implantação recebe doação de equipamentos, além de firmar contrato com a empresa júnior da universidade, a Consultoria e Serviço Florestal (Consflor) para o monitoramento da dinâmica das florestas do DFS da BR-163.

Conheça mais o Distrito Florestal Sustentável

            As ações do Projeto BR-163 fornecem subsídios e elementos para a efetivação do primeiro Distrito Florestal Sustentável (DFS) do Brasil, criado em fevereiro de 2006. O território do DFS compreende mais de 190 mil quilômetros quadrados, quase o tamanho dos Estados do Rio de Janeiro e Ceará juntos. O Distrito é cortado pela principal rodovia que vai do Norte do Mato Grosso ao Oeste do Pará, a BR 163 Cuiabá Santarém, aberta durante o governo militar em 1973.

Baixo Amazonas encerra ciclo de oficinas de capacitação na região

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Movimentos socias nas atividades da oficina
 Aconteceu durante o período dos dias 25 a 27 de outubro a última oficina de capacitação do Componente III: Fortalecimento da Sociedade Civil e Movimentos Sociais do Projeto BR 163 no polo Baixo Amazonas. Com foco na questão de monitoramento e avaliação de planejamento organizacional a atividade proporcionou um rico aprendizado aos participantes sobre os conceitos e técnicas de mediação e avaliação de resultados de planejamentos e projetos organizacionais. 

Promovido pelo Centro de Estudos e Formação de trabalhadores do Baixo Amazonas (CEFT-BAM), em parceria com o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) o evento contou com a participação de aproximadamente 35 pequenos agricultores, pescadores, sindicalistas e representantes de rádios comunitárias da região. 

Segundo a avaliação dos participantes essa oficina permitiu a reflexão, o diálogo e exercício do trabalho coletivo. Eles Reforçaram, ainda, a importância desse tema no cotidiano das organizações, uma vez que debate pontos como gerenciamento de resultados. 

Para o CEFT-BAM a realização da capacitação consistiu em uma oportunidade de fortalecimento dos movimentos sociais, por meio da formação de lideranças para atuarem de forma expressiva nas entidades.