Oficina do SFB nivela conhecimento sobre manejo no assentamento Virola-Jatobá (PA)

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“Agricultores familiares terão informações sobre etapas para a extração sustentável, normas legais e trâmites. Participantes serão levados a reflexão e debate sobre a atividade” 

O Serviço Florestal Brasileiro promove até quarta-feira, 14, uma oficina sobre manejo florestal comunitário para 40 agricultores familiares do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Virola Jatobá, no Pará. 

A extração sustentável de madeira no assentamento é recente – ocorre há apenas três anos com apoio de uma empresa – e no evento, os produtores irão aprofundar seus conhecimentos sobre o uso da floresta pelo manejo, seus benefícios e sobre o papel da comunidade no fortalecimento da atividade, a fim de conduzir ao longo dos anos, além da gestão, também a execução própria do manejo no assentamento. 

“Nosso objetivo é promover uma reflexão e levá-los a se empoderar sobre o processo do manejo, avaliar onde pretendem chegar; fazer um grande debate e avaliar como eles estão no cenário do manejo no Pará, uma vez que a comunidade tem uma relação contratual com uma empresa para exploração dos recursos madeireiros”, afirma o técnico da Unidade Regional do Distrito Florestal da BR-163 do SFB, César Tenório, que é um dos monitores. 

Os dois primeiros dias da oficina, que começou na segunda-feira,12, são dedicados a informações sobre as bases conceituais do manejo comunitário, organizações comunitárias que o realizam no Pará e na Amazônia, atividade florestal em assentamentos e oportunidades no manejo, além de trâmites nos órgãos governamentais e atores envolvidos nesse processo. 

Também serão feitas explicações sobre as etapas operacionais para a execução do manejo, com a colaboração do Instituto Floresta Tropical (IFT), além de uma apresentação sobre normas relacionadas a manejo madeireiro em áreas da reforma agrária, com foco na Instrução Normativa Nº 65 do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), apresentada por um técnico do próprio órgão. 

O último dia vai privilegiar dinâmicas com os participantes sobre o passo a passo para o manejo, sobre avanços, gargalos e soluções para o manejo no assentamento, além de uma análise sobre o Virola Jatobá no contexto da adoção do manejo desenvolvido por comunidades no Pará, finalizando com uma avaliação sobre a oficina. O evento tem apoio do Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e do Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação. 

O encontro reunirá integrantes do assentamento ligados a duas organizações locais, a Associação Virola Jatobá e a Cooperativa de Produtores Agrícolas, Orgânicos e Florestais do PDS Virola Jatobá (Coopaf). A comunidade, por meio da Associação, detém um plano de manejo de impacto reduzido no qual o ciclo produtivo (retorno até a primeira área manejada) é de 15 anos. 

Como o manejo florestal trabalha em um horizonte de longo prazo – pois as técnicas ligadas à atividade tornam possível extrair produtos madeireiros continuamente com a conservação da floresta – o fortalecimento da comunidade se torna uma peça chave para obter os benefícios sociais, econômicos e ambientais que a floresta pode proporcionar. 

Com esse objetivo, integrantes do assentamento já participaram, este ano, de um curso em campo sobre manejo florestal, de um intercâmbio com a maior cooperativa de manejadores do Pará, a Cooperativa Mista da Flona Tapajós (Coomflona) e de um Diagnóstico Organizacional Participativo, promovidos pelo SFB. 

Fonte: Ascom SFB.

Organização social de trabalhos é demonstrada durante missão da FAO na área de influência da BR-163

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Líder comunitário apresenta trabalhos na Comunidade de São Mateus.
Na missão de monitoramento da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), realizada em Santarém (PA), comunitários e representantes de instituições apresentaram trabalhos desenvolvidos na área de influência da BR-163. Os oficiais da FAO-Roma, Manuel Paveri e Eva Müller, além do oficial da FAO-Brasil, Marcello Broggio, realizaram encontros entre os dias 22 e 24 de novembro com as instituições e atores sociais envolvidos na execução do Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação.

Instituições no Auditório da UR DFS BR-163. 
No primeiro dia de visita o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) apresentaram as ações desenvolvidas em parceria com o Projeto BR-163. As instituições estão à frente do “Componente 1 – Manejo Florestal Sustentável”. 

Durante a exposição dos trabalhos o coordenador da Unidade Regional do Distrito Florestal Sustentável do Serviço Florestal Brasileiro (UR DFS SFB), Fernando Ludke, destacou a importância da utilização tanto de produtos madeireiros como não-madeireiros para geração de renda sustentável às comunidades na área de influência da BR-163. “Não estamos vendo a floresta como bem para a exploração madeireira. Os não-madeireiros podem gerar inúmeras alternativas de emprego e renda para todas os comunitários. Exemplo disso é o açaí, fruto bastante abundante na região”, apontou Ludke. 

Na apresentação das ações da UR DFS SFB foram destacados o incentivo e criação de novas associações e cooperativas na área do Distrito Florestal Sustentável. O Serviço Florestal Brasileiro em parceria com as comunidades têm elaborado Planos de Ação Participativos, momento em que os produtores rurais discutem propostas de produção para serem implantadas nas localidades. 

No período da tarde as exposições foram dirigidas pelas entidades que congregam os componentes 2 e 3. O “Componente 2 – Apoio às Iniciativas de Produção Sustentável”, foi representado pela empresa júnior Consultoria e Serviço Florestal (Consflor) da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), o Instituto de Estudos Integrados Cidadão da Amazônia (Inea) e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). O “Componente 3 – Fortalecimento da Sociedade Civil e dos Movimentos Sociais” participou representado pelo Centro de Estudo, Pesquisa e Formação de Trabalhadores e Trabalhadoras do Baixo-Amazonas (CEFT-BAM). 

O representante do Ipam, Antônio José Bentes, disse que tem acompanhado avanços no manejo florestal, mas atentou que a assistência técnica é um dos gargalos para a efetivação de trabalhos em comunidades. “Tenho visto durante três anos o manejo florestal progredir. Precisamos criar estratégias de ferramentas que possam disponibilizar informações ao agricultor familiar”, disse Bentes. 

Dentre os canais de comunicação para a troca de informações sobre temas relacionados à agricultura familiar, o presidente do CEFT-BAM, Venilson Taveira, apontou as rádios comunitárias como imprescindível veículo para disseminação de informação na Amazônia. Para ele “as rádios comunitárias são instrumentos dos movimentos sociais de acesso às informações vitais aos que tem pouca condição financeira”. 

As entidades que fazem parte do Componente 2 ainda discutiram a integração de agendas nos espaços onde atuam, firmando a realização de futuras oficinas para sincronização de ações. 


Comunidades na área de influência da BR-163 

Após conhecerem o que as instituições parceiras do Projeto BR-163 tem desempenhado na área de influência da rodovia Santarém-Cuiabá, os oficiais da FAO Eva Müller, Manuel Paveri e Marcello Broggio foram conferir de perto, nos dias 23 e 24, os trabalhos realizados junto às comunidades. Os encontros ocorreram em localidades centrais, possibilitando a reunião de comunidades situadas na área da influência da BR-163. 

A primeira visita foi na comunidade de São Mateus, no Projeto de Assentamento (PA) Moju, quilômetro 145 da rodovia. Na localidade o Inea iniciou a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs). As principais cadeias produtivas que serão incentivadas na comunidade são: caucau, plantas fitoterápicas e oleaginosas. 

Comunitários de Igarapé do Anta (PDS).
De acordo com o engenheiro agrônomo do Inea, Paulo Lemos, já foram distribuídas 25 mil sementes de cacau aos produtores de São Mateus. “A ideia dos SAFs é enriquecer a produção agrícola. O total de 20 produtores já receberam os insumos”, informou o agrônomo. 

Para o presidente da comunidade, José Cardoso, o contato com os oficiais da FAO foi um momento de troca de experiências que pode esclarecer ainda mais a presença do Projeto BR-163 aos comunitários. “O encontro nos trouxe mais esperanças, porque, hoje - pudemos demonstrar o que já temos trabalhado e o que pretendemos alçar. Trabalhamos a organização comunitária porque queremos trazer benefícios à todas as famílias dessa comunidade. Essa reunião é algo que nos motiva, mostra que a mudança é possível, basta querer”, avaliou o líder comunitário. 

Colonos do PA Moju.
Por sua vez, na Comunidade de Igarapé do Anta, Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS), foram destacadas as atividades que avançaram no apoio ao manejo florestal comunitário da Cooperativa Mista Agroextrativista dos Produtores do Anta (Comapa), fundada em 2004. Na área, Serviço Florestal e o INEA elaboraram durante o mês de setembro o inventário florestal participativo, além de desenvolverem uma série de atividades como capacitações, intercâmbio e oficinas sobre o manejo florestal comunitário. 

No Igarapé do Anta os comunitários mostraram insatisfação quanto a demora na liberação de documentação necessária, por órgãos como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), para implantar o manejo florestal no PDS. 

Segundo o presidente da Comapa, Carlos Alberto Silva, a visita da FAO à comunidade aumenta a vontade de trabalhar o manejo florestal.  “A vinda das entidades nos motiva o trabalho para que o manejo florestal comunitário possa dar certo”, afirmou Silva. 

Maria Feitosa, liderança comunitária (ao centro).
Na localidade de Corpus Christi ocorreu o encontro com demais comunidades do Projeto de Assentamento (PA) Moju. Com apoio do Instituto de Pesquisa Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, irão atuar na implantação de SAFs e a produção de mel. As ações devem fortalecer os trabalhos já desenvolvidos pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Belterra (STTR-BLT). 

De acordo com o técnico em agropecuária do Ipam, Edivan Carvalho, as ações serão voltadas para incentivar a economia das comunidades. “Queremos construir esses sistemas agroflorestais para que, além de respeitar as condições ambientais da área, poder gerar renda. São 25 famílias beneficiadas numa estratégia de trabalho em diferentes comunidades. A ideia é que as unidades produtivas familiares se tornem exemplo para outras comunidades”, ressaltou Carvalho. 

Presidente da Comunidade Jamaraquá mostra 
mantas confeccionadas.
A participação das mulheres também foi marcante na missão FAO. Segundo a presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Travessão, Maria Feitosa, comunidades da BR-163 iniciam uma nova etapa sobre as funções que exercem no meio rural. Segundo ela, oportunidades são abertas para a comercialização da produção agrícola. “A maioria das pessoas que está aqui é colono. O que mais sabe é plantar, colher e vender quando tem oportunidade. Por isso, nossas expectativas são de que cada vez mais vai se gerar renda nas comunidades. Vamos aproveitar toda produção que estava se estragando”, comentou a liderança. 

As comunidades do PA Moju já iniciaram discussões para a construção de uma cooperativa. Em reunião com a Prefeitura de Belterra (PA) foi firmada a realização de duas chamadas por ano, uma a cada semestre, para a compra de produtos que sirvam à merenda escolar no município. O acordo se deu por causa da implantação dos novos SAFs no Projeto de Assentamento que devem estar prontos para colheita e comercialização no segundo semestre de 2012. 

Artesanato produzido pela comunidade foi exposto.
Na comunidade de Jamaraquá, Floresta Nacional do Tapajós, dia 24, os oficiais da FAO realizaram as visitas conclusivas da missão. Na localidade o Instituto de Estudos Integrados Cidadão da Amazônia (Inea) desenvolve ações com 15 famílias. A localidade tem tradição de trabalhar com a extração de látex para a elaboração de artesanato, além trabalhar com o ecoturismo e biojóias, adornos confeccionados a partir do reaproveitamento de sementes e cipós. 

Iaranice Rodigues, presidente da Associação de Moradores e Produtores Extrativistas de Jamaraquá (Asmorja), diz que os comunitários se sentem desmotivados após passarem por experiências que não deram certo na comunidade. Por outro lado, a presidente conta satisfeita, que a partir das primeiras ações já efetuadas na localidade pelo Inea, a proposta tem tudo para dar certo. “Existem comunitários que não acreditaram na proposta, mas eu acreditei que o Projeto viria esse ano. Esperamos que outras famílias venham integrar os trabalhos, porque sabemos que há mercado para nossa produção”, afirmou Rodrigues. 

Encontro na Comunidade de Jamaraquá, Flona Tapajós.
A presidente da comunidade ainda conta que na confecção de artesanato 10 mulheres trabalham com sementes de diversas espécies. “Trabalhamos com jutaí, tento, morototó, paxiuba, açaí, uma variedade de sementes. A coleta das sementes é realizada por etapa. Cada semente tem uma safra como o jutaí que está na época. Agora o morototó está fora de safra, só iremos colhê-lo no mês de julho. Fazemos a extração das sementes conforme a floresta nos permite.” 

A Universidade de Brasília (UNB) também é parceira do Inea e já realizou capacitação com os comunitários repassando novas técnica para a construção de mantas a partir do látex, produto que permite a confecção de capas de celular, solas de sapato, bolsas, dentre outros. A Universidade tem articulado a comercialização das mantas, e já foram encomendas peças por indústrias do Acre (AC) e a Inglaterra (Europa). A comunidade de Jamaraquá também prepara a logomarca para os produtos. 


“Vejo o Projeto BR-163 se concretizar”, afirma Paveri 

Eva Müller e Manuel Paveri, oficiais da FAO-Roma.
“Vejo o Projeto BR-163 se concretizar”. A afirmação é do oficial da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO-Roma, Manuel Paverei, durante conversa com as instituições parceiras, encontro realizado na Unidade Regional do Distrito Florestal Sustentável da BR-163 do Serviço Florestal Brasileiro (UR DFS BR-163 SFB). Paveri participou das primeiras discussões para a idealização do Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação. 

O representante da FAO ainda elogiou o modo de ser brasileiro que, segundo ele, tem um povo diferente dos demais porque sempre pensa em alcançar novos objetivos, buscar e avançar. “Nossa avaliação é bastante positiva em diversos sentidos. Por exemplo, a demonstração quanto ao tremendo interesse das comunidades florestais para trabalhar de uma forma organizada, para poder manejar de modo adequado os seus recursos naturais”, destacou Paveri. 

Paveri ressaltou a preocupação com as comunidades e o pouco retorno de alguns órgãos públicos na regularização fundiária, o que acaba frustrando muitas das vezes o homem do campo. “É preocupante determinadas situações em que os esforços dos comunitários também precisam ser correspondidos pelas instituições que deveriam resolver alguns dos problemas para poder fortalecer o trabalho das comunidades. Por exemplo, a questão do licenciamento ambiental e o CAR (Cadastro Ambiental Rural), situações que emperram o desenvolvimento de trabalhos do produtor rural por não ser correspondido de acordo com suas necessidades.” 

Professora Dra. Lia Oliveira esclarece  funcionamento 
da Consflor.
De acordo com o Coordenador Nacional do Projeto BR-163, Pedro Bruzzi, o momento está proporcionando o compartilhamento de informações para a integração de atividades entre os Componentes. “Os planejamentos estão sendo compartilhados para que se tenha coordenação nas ações, não se sobreponham esforços, um trabalho deve complementar o outro. Sem dúvida nenhuma os desafios são muito grandes, mas se unirmos os trabalhos teremos resultados satisfatórios”, disse Bruzzi. 

A missão em Santarém foi concluída no dia 24 deste mês quando os oficiais da FAO participaram do I Seminário de Pesquisas Científicas na Floresta Nacional do Tapajós que ocorreu na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), campus Tapajós. Na ocasião a professora Dra. Lia Oliveira pode falar sobre a empresa júnior da universidade, a Consflor, que atua nos Componentes 1 e 2. Acadêmicos da Ufopa participaram de cursos no Instituto de Florestas Tropicais (IFT) proporcionados pelo Projeto BR-163.

Serviço Florestal forma multiplicadores em gestão de empreendimentos comunitários no manejo florestal

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Daniel Mendes, Técnico da Gerência de Florestas
 Comunitárias do Serviço Florestal, ministrou o curso. 
Capacitar multiplicadores sobre a Gestão de Empreendimentos Comunitários no Manejo Florestal para poderem atuar em organizações como cooperativas é o objetivo do curso promovido pelo Serviço Florestal Brasileiro em sua Unidade Regional do Distrito Florestal Sustentável da BR-163 (UR DSF BR-163) e Centro Nacional de Apoio ao Manejo Florestal (Cenaflor/SFB), em parceria com o Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação. A capacitação ocorre entre os dias 5 a 9 de dezembro, no Auditório da UR DFS da BR-163/SFB, em Santarém (PA). 

Devem ser capacitadas 20 pessoas entre comunitários, moradores de dentro e do entorno da Flona Tapajós, representantes de organizações governamentais e não governamentais, além de técnicos da Unidade Regional do SFB/DFS da BR-163. O curso, de caráter teórico, abordará temas como: "Associativismo" e "Cooperativismo". 

Multiplicadores de empreendimentos comunitários
do manejo florestal
De acordo com a técnica de planejamento territorial da UR DFS da BR-163, Paula Castanho, o curso vai possibilitar aos comunitários da Flona Tapajós e demais participantes o acesso à informações sobre gestão de organizações que trabalham com a temática florestal. “Queremos capacitar e formar multiplicadores para que possam melhorar o desempenho das organizações que atuam com a questão florestal".
Segundo ela, na Floresta Nacional a Cooperativa Mista da Flona Tapajós (Coomflona) é exemplo de entidade que tem alcançado bastante êxito a partir do manejo florestal no Projeto Ambé. Ela conta que, atualmente, o Serviço Florestal, ICMBio/Flona Tapajós e demais parceiros têm buscado também, dentro da Flona, retomar os projetos anteriormente apoiados pelo Promanejo. “Também estamos implementando atividades com os produtos florestais não madeireiros e buscando retomar os projetos de movelarias, juntamente com o ICMBIo/Flona Tapajós". 

O Curso "Gestão de Empreendimentos Comunitários no Manejo Florestal - Módulo Básico para Multiplicadores” está sendo viabilizado pelo Projeto BR-163 - Floresta, Desenvolvimento e Participação, cuja execução é do Ministério do Meio Ambiente, com o apoio técnico e a gestão financeira da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO-Brasil) e recursos doados pela Comissão Europeia.

Seminário de avaliação do Componente 3 tem saldo positivo

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Jovens lideranças avaliam Componente 3
Foi realizado, durante os dias 25 a 27 de novembro, em Santarém (PA), o seminário de avaliação da execução do Componente 3: Fortalecimento da Sociedade Civil e dos Movimentos Sociais, do Projeto BR-163 -  Floresta, Desenvolvimento e Participação, pelo Polo Baixo Amazonas, coordenado pelo CEFT-BAM em parceria com o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA).

Estiveram presentes 25 representações das organizações locais que debateram os avanços e as lições aprendidas com a execução do Projeto na região do Baixo Amazonas. 

Dentre os avanços identificados se destaca a importância da qualificação de lideranças regionais por meio do ciclo de capacitações que proporcionou também o surgimento de jovens lideranças para atuarem no movimento social. 

Outro elemento destacado foi o papel do GTA como instituição catalisadora de recursos que viabiliza ações de fortalecimento organizacional às entidades filiadas, com o reconhecimento do seu papel de articuladora na execução do Projeto BR-163. 

Para o CEFT-BAM a execução dessa iniciativa no Polo Baixo Amazonas é fruto de uma discussão antiga que levou várias organizações a se reunirem e definirem um plano de ação conjunto voltado para o fortalecimento da sociedade civil e dos movimentos sociais na região. 


Conclusão das ações coletivas 


Jovens que participaram do encontro
Dias de campo com intercâmbios e oficinas de capacitação, percebemos a importância do papel das organizações no processo de qualificação dos espaços de debates que foram gerados, a troca de saberes, além de oportunidades que fizerem surgir jovens lideranças para atuarem de forma ativa nas organizações locais. São nesses momentos que se constrói e se fortalece a representatividade do movimento social. 

O Seminário de avaliação do Componente 3 do Projeto BR-163 é uma realização do Centro de Estudos e Formação de Trabalhadores do Baixo Amazonas (CEFT-BAM), em parceria com o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA). 

Essa é uma ação do Projeto BR-163 - Floresta, Desenvolvimento e Participação, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), com apoio técnico e gestão financeira da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO-Brasil) e recursos doados pela União Europeia. 

Fonte: CEFTBAM e Ascom da Rede GTA.

I Oficina em Técnicas de Artesanato em Madeira no Território BR-163

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Edivan Carvalho, Rosana Costa e Antônio José Bentes / IPAM 

"Evento realizado pelo IPAM pretende capacitar produtores familiares em técnicas de produção de artesanato. Estrutura montada será doada à comunidade." 

O IPAM realizará a I Oficina em Técnicas de Artesanato em Madeira no Território da BR-163 no período de 12 a 15 de dezembro, na vicinal dos Baianos, em Rurópolis, Pará. A oficina dará início às atividades de capacitação em uso de práticas produtivas sustentáveis na região de influência da rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém), no estado do Pará. Estas ações estão prevista no contrato firmando entre IPAM e FAO no âmbito do Componente 2 do Projeto BR 163: Floresta, Desenvolvimento e Participação. 

A oficina pretende contribuir para o aumento da capacidade dos produtores familiares na aplicação de técnicas de produção de artesanato através do aproveitamento de madeiras caídas. Essa é uma abordagem que possibilita a construção de uma linha própria e diferenciada de produtos de madeira na região, de maneira que são também inseridas numa estratégia própria de comercialização. Além disso, a ação é uma forma de valorizar a floresta e o uso sustentável dos recursos florestais madeireiros e não-madeireiros no território da BR-163. 

O processo de capacitação será desenvolvido a partir das seguintes temáticas: i) Abordagens sobre estratégias de confecção de produtos artesanais diferenciados; ii) Análise acerca do uso de ferramentas alternativas na produção de artesanatos em madeira; iii) Técnicas de manutenção e fiação de ferramentas artesanais; iv) Desenvolvimento de técnicas para a produção de artesanatos em madeira; v) Aplicação prática dos conhecimentos adquiridos através de modelos de artesanatos desenvolvidos de forma participativa. 

Como estratégia de sustentabilidade da ação na região, o IPAM deixará a estrutura necessária para dar continuidade na produção de artesanatos de madeira. Assim sendo, será viabilizada uma construção física que abrigará os artesões, equipamentos, ferramentas e as bancadas onde serão confeccionados os artesanatos em madeira. Todos os equipamentos e ferramentas adquiridos para realização da capacitação serão doados à comunidade da vicinal dos Baianos para uso da comunidade nos processos sequenciais a serem estabelecidos na produção de artesanatos. 

Serviço: 

I Oficina em Técnicas de Artesanato em Madeira no Território BR -163 

Data: 12 a 15 de dezembro de 2011 

Local: Vicinal dos Baianos – Rurópolis, Pará 

Contato: Edivan Carvalho – edivan@ipam.org.br 


Fonte: IPAM.

Comunidade de Jamaraquá receberá curso de administração rural básica

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A comunidade de Jamaraquá, localizada na Flona do Tapajós, irá receber entre os dias 5 e 6 de dezembro, o curso de Administração Rural Básica. A atividade está sendo desenvolvida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com o Instituto de Estudos Integrados Cidadão da Amazônia (Inea) e o Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação. 

O curso faz parte das atividades previstas no cronograma de ações que executa o plano de apoio ao extrativismo e à produção artesanal do látex da seringueira na localidade. 

O treinamento será realizado com o intuito de orientar os moradores da comunidade com relação ao desenvolvimento do agronegócio, tendo como base a difusão e implantação dos conceitos da administração rural básica. 

Outra meta da capacitação é ajudar os comunitários de Jamaraquá a implementar o gerenciamento consciente de empreendimentos; assim, colaborando para a melhoria da qualidade vida dos agricultores e suas famílias. 

O curso é viabilizado pelo Projeto BR-163 - Floresta, Desenvolvimento e Participação, executado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), com o apoio técnico e a gestão financeira da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO-Brasil) e recursos doados pela Comissão Europeia. 

Seu objetivo é contribuir para a diminuição do desmatamento na área de influência da rodovia Cuiabá-Santarém, por meio de ações voltadas ao fortalecimento do Distrito Florestal Sustentável da BR-163, à estruturação de cadeias produtivas sustentáveis e ao fortalecimento da sociedade civil e dos movimentos sociais. 

Fonte: Ascom Inea.

Grupo de Trabalho Fortalece Discussões sobre Manejo do Açaí

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“Produtores rurais já construíram viveiro com aproximadamente 3 mil mudas” 

Cooperados na preparação de mudas do açaí

O Grupo de Trabalho (GT) Manejo do Açaí dos Conselhos Consultivos das Florestas Nacionais de Trairão e Itaituba I e II, que reúnem desde abril deste ano, tem avançado nas discussões para implementar o manejo do açaí em comunidades situadas no Distrito Florestal Sustentável da BR-163 (DFS BR-163). As ações são promovidas pela Unidade Regional do Distrito Florestal Sustentável do Serviço Florestal Brasileiro (UR DFS BR-163 SFB) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação. 

Neste ano, o GT realizou o Diagnóstico Participativo sobre o Uso do Açaí e um Plano de Ação Participativo para priorizar as demandas das comunidades. No período de 21 a 25 deste mês foi realizada a primeira demanda apontada no Plano de Ação, um curso sobre produção de mudas e construção de viveiros, realizado no Distrito Bela Vista do Caracol, no município do Trairão (PA). Representantes de comunidades do entorno das Flonas de Itaituba I, II e Trairão participaram da capacitação. O curso contou com aulas teóricas no auditório da Cooperativa Mista Agroextrativista do Caracol (Coopamcol) e atividade prática desenvolvida em área cedida por uma palmiteira da localidade. Ao final, os participantes construíram um viveiro com aproximadamente 3 mil mudas prontas para plantio em campo, previsto para o próximo período chuvoso, novembro de 2012. 

Desde agosto deste ano a Coopamcol está se mobilizando para acessar benefícios do Programa Pará Rural. No período, ocorreu a apresentação do programa aos comunitários da área de influência das Flonas de Itaituba I, II e Trairão. Os cooperados conheceram e levantaram questionamentos quanto à proposta do financiamento. 

O Pará Rural é um programa do Governo do Estado do Pará que visa o aumento da renda e melhoria das condições de vida das comunidades rurais mais pobres através de duas frentes: financiamento de processos locais produtivos e gestão fundiária e ambiental. O benefício investe em projetos da agricultura familiar de associações em todo Estado. 

A Coopamcol apresentou um projeto ao Programa com mais de 100 produtores que devem receber recursos para produção de galinha, macaxeira e carneiro. Os cooperados definiram que o recurso também será destinado à recuperação de áreas degradadas com a construção e manutenção de viveiros florestais, principalmente para produção de mudas de açaí e outras essências florestais. A finalidade do projeto é produzir polpa de açaí para melhorar a renda das famílias de agricultores. 

Açaí na BR-163 

Viveiro de açaí construído por cooperados da Coopamcol
O açaí é uma espécie que vem sendo amplamente utilizada não só na Amazônia como em todo o país. De acordo com os dados do Serviço Florestal Brasileiro o fruto é o segundo produto não madeireiro extraído das florestas naturais com aproximadamente 115,9 mil toneladas por ano. A espécie está inserida na lista de Produtos da Sociobiodiversidade e a polpa tem garantia de preço mínimo em programas governamentais. O açaí vem ganhando diversos incentivos do governo na produção e comercialização. 

Na Amazônia ocorrem duas espécies de açaí: Euterpe oleracea Mart. (açaí de touceira) e Euterpe precatoria Mart. (açaí solteiro) distribuídas pelos estados do Pará, Amazonas, Acre, Rondônia, Amapá, Tocantins e Maranhão. A espécie Euterpe oleracea Mart é nativa da região e o Estado do Pará é o principal centro de dispersão natural. 

O açaí vem sendo amplamente utilizado em todo país, tanto a polpa do fruto como o palmito. Ao longo da BR163, em especial nos municípios de Trairão, Itaituba e Rurópolis há uma produção significativa de palmito em conserva, que vem gerando renda para a população local. 

As comunidades ao longo da BR-163 utilizam o açaí nativo da região, mas ultimamente está plantando a variedade do açaí precoce (BRS Pará), desenvolvida pela Embrapa Amazônia Oriental. As sementes dessa variedade foram distribuídas pela Secretaria da Agricultura do Estado do Pará (SAGRI) e Secretaria da Agricultura do município de Itaituba. 

GT para o Manejo do Açaí 

O Grupo de Trabalho é formado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto de Pesquisa da Amazônia (Ipam) e a Cooperativa Mista Agroextrativista do Caracol (Coopancol), responsáveis por realizar oficinas sobre manejo do açaí. 

Para a engenheira florestal da UR DFS SFB, Daniela Pauletto, as reuniões para apresentação do Programa Pará Rural serviram de estímulo e união das associações e cooperativas da região, além de representar uma oportunidade para melhoria na produção dos agricultores familiares e investimento na recuperação de áreas degradadas. 

“A atividade faz parte de uma série de interferências elaboradas a partir do Plano de Ação Participativo, firmado em agosto deste ano pelo GT junto às comunidades. A discussão sobre a atividade iniciou nas reuniões do Conselho Consultivo da Floresta Nacional de Itaituba I, onde foi elaborado um plano de trabalho com as ações e os responsáveis para desenvolvê-las ao longo do ano de 2011. Posteriormente, foi criado um Grupo de Trabalho que realizou oficinas, junto às comunidades, para realizar um diagnóstico participativo do uso do açaí na região. O público alvo do diagnóstico foram agricultores familiares residentes em comunidades do entorno das Flonas de Itaituba I, Itaituba II e Trairão que têm uma relação histórica com o uso do açaí”, explicou Pauletto. 

No ano de 2000, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios foco das ações está classificado como médio-baixo, com exceção de Itaituba que alcança o nível médio-alto. A economia do local é baseada em atividades relacionadas à agricultura familiar, pecuária e extrativismo madeireiro, sendo que o não-madeireiro necessita de fomento para a realização de atividades sustentáveis, principalmente no que se refere ao produto palmito de açaí. 

O Grupo de Trabalho para o Manejo do Açaí tem ações viabilizadas pelo Projeto BR-163 - Floresta, Desenvolvimento e Participação, executado pelo Ministério do Meio Ambiente, com o apoio técnico e a gestão financeira da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO - Brasil) e recursos doados pela Comissão Europeia. 

Seu objetivo é contribuir para a diminuição do desmatamento na área de influência da rodovia Cuiabá-Santarém, por meio de ações voltadas ao fortalecimento do Distrito Florestal Sustentável da BR-163, à estruturação de cadeias produtivas sustentáveis e ao fortalecimento da sociedade civil e dos movimentos sociais.

Transamazônica/Xingu encerra atividades com ação de formação de lideranças

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“O Componente de Fortalecimento dos Movimentos Sociais foi fundamental para a região, mas falta o governo fazer a sua parte no que diz respeito à consolidação da agricultura familiar na região” – enfatizou Pedro dos Santos.

Intercambiar experiências entre a juventude das Casas Familiar Rurais (CFRs), promovendo a integração entre os jovens com a realização de noites culturais, torneios e gincanas esportivas e promover oficinas formativas é o objetivo do encontro que ocorre no período de 27 a 30 de novembro, no polo Transamazônica/Xingu. 

Cerca de 300 pessoas entre técnicos, lideranças comunitárias, agricultores e jovens dos municípios de Altamira, Anapu, Belterra, Brasil Novo, Gurupá, Itaituba, Medicilândia, Pacajá, Placas, Porto De Moz, Sen. José Porfírio, Rurópolis, Uruará e Vitória Do Xingu participam de uma série de oficinas. Entre elas destacam-se: a oficina de planejamento participativo e gestão compartilhada do território e a oficina de direitos humanos, gestão de conflitos e políticas públicas para a juventude. Haverá também mesas de debates acerca da temática de produção orgânica, agricultura familiar e uso sustentável de recursos naturais. 

Como palestrantes foram convidados João Batista Uchoa Pereira (Coordenação do Núcleo Diretivo/CODETER Transamazônica), Aliomar Arapiraca (Casa Civil da Presidência da República/Casa de Governo Altamira), Antônia Pereira Martins (Movimento de Mulheres de Altamira), José Adelson da Silva (CMDCA), Washington Luís Pereira (IFPA), entre outros. 

De acordo com Márcia Castro, coordenadora de projetos da Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), “os participantes também responderam a um diagnóstico que servirá de base para elaboração de um relatório situacional das CFRs”. 

Durante o evento foram promovidas várias provas esportivas, desafios, caça ao tesouro, além de noites culturais com shows de artistas locais. “As três melhores equipes receberão prêmios e medalhas” – afirmou Márcia. 

Pedro dos Santos, da Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), contou que essa é a última atividade do Componente 3: Fortalecimento da Sociedade Civil e Movimentos Sociais do Projeto BR-163 no polo. Para ele o apoio do GTA no fortalecimento das organizações sociais foi fundamental. “É importante ressaltar que nós fizemos nossa parte, mas falta o governo fazer a dele no que diz respeito à consolidação da agricultura familiar na região” – enfatizou Pedro. 

O evento “Juventude e educação em movimento” é uma realização da Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), em parceria com o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA). Essa é uma ação do Componente 3: Fortalecimento da Sociedade Civil e Movimentos Sociais do Projeto BR 163 que é executado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), conta com o apoio técnico e a gestão financeira da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO-Brasil) e recursos doados pela União Européia. 

Mais informações: 

Comissão Organizadora do Evento
- João Batista Uchôa Pereira (93) 91429138 jbarcafar@yahoo.com.br; 
- Luis Portugal (93) 91723807 luisbrportugal@yahoo.br
- Aparecida Brandão (93) 91350098 lyabrandao@yahoo.com.br; 
- Juciele Maia (93) 91710510 lyabrandao@yahoo.com.br. 

Fonte: Ascom Rede GTA.


Intercâmbio regional leva jovens para conhecer produção orgânica

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"Evento tratou de sistema de produção que exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos e produtos reguladores de crescimento."


Jovens lideranças realizam no período de 20 a 23 de novembro um intercâmbio para trocar  informações sobre as propriedades de produção orgânica da região Transamazônica/Xingu. A ação, que faz parte das atividades do Componente 3: Fortalecimento da sociedade Civil e Movimentos Sociais do Projeto BR 163 tem o intuito realizar uma visita de campo para proporcionar o conhecimento e discutir sobre a prática da produção de alimentos que não fazem o uso de químicos, como fertilizantes e pesticidas.

Realização da Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), em parceria com o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), a atividade contará com a presença de aproximadamente 20 jovens das Casas Familiar Rurais (CFRs).

Este sistema de produção, que exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos e produtos reguladores de crescimento, pressupõe ainda a manutenção da estrutura e da profundidade do solo, sem alterar suas propriedades por meio do uso de produtos químicos e sintéticos.

Foram visitadas iniciativas que tem como base o uso da rotação de culturas, adubação, compostagem, entre outros métodos que aderem o princípio de agricultura sustentável.

De acordo com Márcia Castro, coordenadora de projetos da FVPP, “nesse intercâmbio os jovens conhecerão melhor os benefícios dessa prática e quais as vantagens que o pequeno agricultor pode ter na utilização desse método como o aumento de renda, a prevenção da erosão do solo, promoção da biodiversidade e a melhoria da saúde alimentar”.

Além de conhecer o plantio, os jovens terão a oportunidade de debater sobre o tema e aprender o sistema de produção orgânica.

Essa é uma ação do Componente 3: Fortalecimento da Sociedade Civil e Movimentos Sociais do Projeto BR-163 que é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, conta com o apoio técnico e a gestão financeira da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO-Brasil) e recursos doados pela União Européia.

Fonte: Ascom – Rede GTA.

Comunidades na área de influência da BR-163 recebem missão da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação

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Os principais atores sociais envolvidos com o Projeto BR-163 recebem, em Santarém (PA), entre os dias 22 a 24 de novembro, representantes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em missão de monitoramento. 

A missão é formada pelos oficiais da FAO, sede em Roma, Eva Müller e Manuel Paveri. Inicialmente, dia 21 de novembro, em Brasília (DF), os oficiais se reúnem com o Diretor do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento da Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente, Mauro Pires e o Coordenador Nacional do Projeto BR-163, Pedro Bruzzi. 

A missão seguirá para Santarém, oeste do Pará, nos dias 22 a 24 quando os oficiais fazem visitas aos comunitários e organizações situadas ao longo da rodovia. Os atores sociais são envolvidos com as ações do Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação executado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) que tem o apoio técnico e gestão financeira da ONU/FAO Brasil e recursos doados pela Comissão Europeia. 

No dia 25, os representantes retornam à Brasília (DF) onde ocorre uma primeira avaliação da missão. 

Projeto BR-163 - O Governo Federal lançou em 5 de junho de 2006 o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável para a Área de Influência da Rodovia BR-163, mais conhecido como Plano BR-163 Sustentável, que possui uma área correspondente a 1,232 milhão de km2. Inclui 79 municípios dos Estados do Pará, Mato Grosso e Amazonas. 

Em apoio às ações do Ministério do Meio Ambiente (MMA), dentro do Plano BR 163 Sustentável, vem sendo executado desde o início de 2009 o Projeto BR 163: Floresta, Desenvolvimento e Participação, que busca apoiar o MMA a cumprir suas metas previstas no Plano BR 163 Sustentável. Por meio dele, diversas iniciativas foram realizadas especialmente para a implantação do Distrito Florestal Sustentável, o fomento a cadeias produtivas sustentáveis de base familiar e a participação da sociedade civil na definição de políticas públicas. 

O Projeto BR-163 teve seu início planejado para 2007, mas iniciou sua execução em janeiro de 2009 em decorrência da necessidade de ajustar seus acordos básicos, possui um período de execução de 4 anos, com encerramento previsto para dezembro de 2012. O objetivo geral do projeto é contribuir para a prevenção e controle do desmatamento da Amazônia Brasileira. 

O objetivo específico é contribuir para o desenvolvimento sustentável da área de influência da BR-163 no estado do Pará através da implementação do primeiro Distrito Florestal, desenvolvimento local sustentável e fortalecimento da sociedade civil. O desenvolvimento dessa região será particularmente direcionado para o desenvolvimento da sociedade e da comunidade local através do treinamento em gerenciamento e mediação de conflitos, bem como em métodos de produção sustentável e apoio à produção e mercado. 

O Projeto organizado em 3 componentes parte das premissas: valorização da floresta em pé, apoio às cadeias produtivas sustentáveis e fortalecimento da participação social. 

O “Componente 1 – Manejo Florestal Sustentável” incentiva os processos de assistência técnica e a extensão rural, além de apoiara elaboração de planos de manejo florestal comunitário. Estão à frente dos trabalhos o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Instituto Chico Mendes de Conservação (ICMBio). 

Já o “Componente 2 - Apoio às Iniciativas de Produção Sustentável” é responsável por incentivar práticas produtivas ligadas aos sistemas integrados de produção e a realização de estudos sobre cadeias produtivas de produtos da sociobiodiversidade. Desde agosto deste ano a Consultoria e Serviço Florestal (Consflor) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), o Instituto de Estudos Integrados Cidadão da Amazônia (Inea) e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) realizam diversas ações do Componente 2 nas localidades que irão receber a missão. 

Enquanto que o “Componente 3 - Fortalecimento da Sociedade Civil e dos Movimentos Sociais” promove atividades para qualificar a transmissão de informações às comunidades da região de influência da BR-163. Tem os trabalhos dirigidos pelo Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) e representado na região do Baixo-Amazonas pelo Centro de Estudo, Pesquisa e Formação de Trabalhadores e Trabalhadoras do Baixo-Amazonas (CEFT-BAM).

Oficinas do Sindicato de Lucas do Rio Verde promovem formação de lideranças

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O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Lucas do Rio Verde (STTR/LRV), em parceria com o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), realiza desde o dia 16 uma série de oficinas. Com os temas de planejamento participativo, gestão compartilhada de território, direitos humanos, gestão de conflitos, elaboração, negociação e gestão de projetos de caráter inovador de uso sustentável dos recursos naturais, as oficinas são ações do Componente 3: Fortalecimento da Sociedade Civil e Movimentos Sociais do Projeto BR 163: Floresta, Desenvolvimento e Participação.

O Componente 3 do Projeto BR 163 tem o intuito de promover a participação e a inclusão das organizações da sociedade civil do entorno da BR-163 no contexto político nacional, pelo apoio técnico, qualificação de lideranças, facilitação e consolidação dos processos de comunicação comunitária, gerenciamento administrativo, contábil e financeiro, entre outras demandas.

O encontro, que acontece até o dia 18 de novembro, reúne 32 lideranças da agricultura familiar, assentados e representantes do Consórcio pelo Desenvolvimento Socioambiental da BR-163 (CONDESSA).

De acordo com Claudiomir Boff, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde, os pequenos agricultores da região tem tido várias dúvidas acerca do escoamento da produção e a questão de licenciamento ambiental. “Essas oficinas permitem que as lideranças debatam sobre as dificuldades e, coletivamente, construam estratégias de curto, médio e longo prazo para solucionar os problemas”.

Para ministrar as oficinas foram convidados os profissionais: Saguio Moreira Santos, pós-graduado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável pela ADE/MT, Guilherme de Oliveira Ribeiro, mestre em Direito pela UNILASALLE e Armin Beh, engenheiro Florestal da Rede de Semente do Xingu.

Este evento faz parte das atividades do Componente 3: Fortalecimento da Sociedade Civil e Movimentos Sociais, coordenado pelo GTA, execução do Ministério do Meio Ambiente, apoio técnico e  gestão financeira da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO-Brasil) com recursos doados pela União Européia.

Fonte: Ascom - Rede GTA.

Serviço Florestal Brasileiro entrega automóvel e equipamentos para Ufopa

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Diretor de Informações Florestais do SFB, Joberto Veloso, repassa chave
de carro à professora da Ufopa, Lia Oliveira.

O Serviço Florestal Brasileiro (SFB) em sua Unidade Regional do Distrito Florestal Sustentável (UR DFS) realizou a entrega oficial do carro modelo “L 200”, computadores, além de equipamentos necessários às atividades acadêmicas ao Instituto de Biodiversidade e Floresta (IBEF) da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). A solenidade de repasse dos equipamentos ocorreu no dia 3 de novembro, quinta-feira, no Auditório da UR DFS, em Santarém (PA).

O repasse contou com a presença do Diretor de Pesquisa e Informações do SFB, Dr. Joberto Veloso de Freitas; do coordenador do Ibef/Ufopa, Dr. João Ricardo; do chefe da UR DFS, Fernando Ludke e do Coordenador Nacional do Projeto BR-163, Pedro Bruzzi. Ainda houve a participação de professores e acadêmicos da Ufopa.
Acadêmicos e professores conferem materiais.

            Durante a reunião que antecedeu o repasse dos materiais, realizada na sede do Instituto de Biodiversidade e Florestas, campus Tapajós da Ufopa, o Diretor de Pesquisa e Informações do SFB, Joberto Veloso, destacou a criação da Ufopa no DFS. “A Universidade Federal do Oeste do Pará nasceu junto com a ideia promissora do Distrito Florestal Sustentável que abriga um mosaico de unidades de conservação de proteção integral e predominância das áreas de uso sustentável. Na mesma época de discussão de criação da UFOPA também houve intensos debates para promoção do DFS. Discutiu-se criteriosamente o que é preciso para se criar um distrito, fatores que envolvem a pressão dos recursos naturais, a existência de floresta, o acesso, a demanda por produtos, inúmeras questões”, comentou Veloso.

O Diretor de Informação do SFB ainda comentou sobre a efetivação do DFS da BR-163. “O Distrito Florestal Sustentável da BR-163 em sua área de influência, aproximadamente 19 milhões de hectares, acreditamos que aqui irá se concretizar num espaço de uso sustentável dos recursos florestais. Neste sentido, o Projeto BR-163 entra com o trabalho de mobilização dos movimentos sociais, gestão das propriedades e a promoção do manejo florestal.”

            Para o Chefe do Instituto de Biodiversidade e Florestas, João Ricardo, fatos que a região vive como a criação da Ufopa e as ações do Projeto BR-163 são favoráveis para o desenvolvimento da região. “Nossa universidade conta hoje com 25 professores doutores. Passamos de 30 para 80 vagas por ano ofertadas no curso de engenharia florestal. Agora, com a parceria do Serviço Florestal e o Projeto BR-163, numa relação sempre muito estreita, estou bastante satisfeito. Outro resultado é mostrado pelos nossos alunos que tem saído para o mercado de trabalho sendo classificados em primeiro lugar, estudantes que são aprovados nas primeiras colocações de mestrados da Universidade Federal de Viçosa (UFVA).”

            Além do veículo e dos computadores foram entregues à universidade equipamentos de escritório como cadeiras, mesas, trenas, motosserras e garrafas térmicas para atividades de campo. O repasse é resultado da parceria entre as instituições atuantes na região empenhadas no desenvolvimento de ações florestais.
Transporte de equipamentos para Ufopa.

            A Ufopa que tem como um dos principais propósitos promover o desenvolvimento sustentável na região está localizada no primeiro Distrito Florestal Sustentável do Brasil (DFS). Neste sentido, o Projeto BR-163 vem apoiando as ações da instituição que desde sua implantação recebe doação de equipamentos, além de firmar contrato com a empresa júnior da universidade, a Consultoria e Serviço Florestal (Consflor) para o monitoramento da dinâmica das florestas do DFS da BR-163.

Conheça mais o Distrito Florestal Sustentável

            As ações do Projeto BR-163 fornecem subsídios e elementos para a efetivação do primeiro Distrito Florestal Sustentável (DFS) do Brasil, criado em fevereiro de 2006. O território do DFS compreende mais de 190 mil quilômetros quadrados, quase o tamanho dos Estados do Rio de Janeiro e Ceará juntos. O Distrito é cortado pela principal rodovia que vai do Norte do Mato Grosso ao Oeste do Pará, a BR 163 Cuiabá Santarém, aberta durante o governo militar em 1973.

Baixo Amazonas encerra ciclo de oficinas de capacitação na região

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Movimentos socias nas atividades da oficina
 Aconteceu durante o período dos dias 25 a 27 de outubro a última oficina de capacitação do Componente III: Fortalecimento da Sociedade Civil e Movimentos Sociais do Projeto BR 163 no polo Baixo Amazonas. Com foco na questão de monitoramento e avaliação de planejamento organizacional a atividade proporcionou um rico aprendizado aos participantes sobre os conceitos e técnicas de mediação e avaliação de resultados de planejamentos e projetos organizacionais. 

Promovido pelo Centro de Estudos e Formação de trabalhadores do Baixo Amazonas (CEFT-BAM), em parceria com o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) o evento contou com a participação de aproximadamente 35 pequenos agricultores, pescadores, sindicalistas e representantes de rádios comunitárias da região. 

Segundo a avaliação dos participantes essa oficina permitiu a reflexão, o diálogo e exercício do trabalho coletivo. Eles Reforçaram, ainda, a importância desse tema no cotidiano das organizações, uma vez que debate pontos como gerenciamento de resultados. 

Para o CEFT-BAM a realização da capacitação consistiu em uma oportunidade de fortalecimento dos movimentos sociais, por meio da formação de lideranças para atuarem de forma expressiva nas entidades. 


Líderes comunitários conhecem funcionamento da Coomflona

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Lideranças vão à campo vivenciar trabalho
de cooperados da Coomflona

Representantes de entidades sociais que desenvolvem o manejo florestal comunitário, participantes do intercâmbio promovido pela Unidade Regional do Distrito Florestal Sustentável da BR-163(UR DFS) do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) conhecerem o trabalho desenvolvido pela Cooperativa Mista da Flona Tapajós Verde (Coomflona). A atividade, viabilizada pelo Projeto BR-163 – Floresta, Desenvolvimento e Participação, foi realizada na última sexta-feira, dia 21 de outubro, no km 83 da BR-163, na Floresta Nacional do Tapajós, em Belterra, Pará.

Para Raimundo Nonato, representante da Cooperativa Mista Agroextrativista dos Produtores do Igarapé do Anta, essa foi a primeira vez que conheceu de forma mais detalhada o manejo comunitário florestal desenvolvido por uma cooperativa. "Sempre trabalhei com a agricultura familiar e hoje tenho a oportunidade de conhecer como funciona o trabalho do manejo florestal sustentável. As trocas de conhecimentos me motivam a buscar novas parcerias e acreditar que vai dar certo como deu com a Coomflona", destacou Nonato.

Ana Cléia Azevedo participou do intercâmbio como representante da Associação Virola Jatobá, localizada no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) III e IV de Anapú, que faz manejo florestal, oficina de móveis rústicos, artesanato de biojóias e agricultura familiar. Segundo a participante, o intercâmbio foi um importante espaço para que as associações conhecessem a organização. "Aprendemos que o início de tudo é o estatuto. Ele quem vai nortear as principais atividades. Vamos ter dificuldades como a Coomflona teve no início, mas pudemos confirmar que existe uma organização interessante", disse Ana Cléia.

Participaram do intercâmbio 16 assentados do PDS Virola Jatobá, de Anapu, PDS Igarapé do Anta, de Santarém e extrativistas das comunidades Arimum e Juçara da Reserva Extrativista (Resex) Verde Para Sempre, de Porto de Moz.

A visita à Flona do Tapajós foi o último dia da programação do Intercâmbio de Experiências de Organização Social em Atividades de Manejo Florestal Comunitário, que teve uma carga horária de 32 horas de atividade. O objetivo da iniciativa foi promover a troca de conhecimentos e experiências entre agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais sobre a gestão social do manejo florestal comunitário em áreas de florestas públicas. Os participantes puderam conferir de perto os mecanismos de gestão de um empreendimento florestal desenvolvido por comunidades, assim como as diferenças entre associação e/ou cooperativa, informações necessárias para iniciar de forma estruturada um processo de organização.

Saiba mais sobre a Coomflona

Atualmente a Coomflona é formada por mais de 150 cooperantes de 23 comunidades da Flona Nacional do Tapajós, localizadas nos municípios Belterra e Aveiro.

De acordo com o presidente da cooperativa, Sérgio Pimentel, morador há 50 anos na Comunidade de Tauari, dentro da Flona Tapajós, as discussões para criação da Coomflona iniciaram em 1999 por três associações. "Inicialmente, enquanto produtores rurais que trabalhavam de forma individual, não tínhamos muito retorno. Após as discussões e a implantação do projeto de manejo, nossa renda melhorou”, contou Pimentel.

Segundo ele, todos participantes da Coomflona sentem a diferença, do antes e do depois da cooperativa. “Quando as pessoas começam a se conscientizar, com respeito ao meio ambiente, num trabalho visando um impacto reduzido, vejo que essa é a solução para outras comunidades locais, principalmente as da Amazônia", argumentou Pimentel.

Além do manejo madeireiro, a Coomflona desenvolve trabalhos com os não-madeireiros, como a extração de óleos vegetais, reaproveitamento de madeira para a construção de móveis e a coleta de sementes para a elaboração de biojóias.

Em 2003, os comunitários foram incentivados pelo Projeto de Apoio ao Manejo Florestal Sustentável na Amazônia (Promanejo) que atuou durante 11 anos na Flona do Tapajós, por meio de financiamentos do Banco Alemão de Desenvolvimento KfW. A partir da portaria número 40/2003 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) foi autorizado o início do projeto em forma experimental. Mas em 2005, houve a aprovação de forma definitiva do desenvolvimento do manejo comunitário durante 30 anos pela Coomflona, inicialmente denominado de Projeto Ambé.

Em 2009, a cooperativa foi agraciada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) com o Prêmio Chico Mendes de Meio Ambiente (Menção Honrosa), sendo campeão na categoria "Negócios Sustentáveis". Mais de 80 projetos de diferentes regiões do Brasil concorreram ao título.

O presidente da Coomflona classifica o sucesso da organização ao valor de pertencimento ao empreendimento ambiental: "Acabou aquela relação entre patrão e empregado. Hoje, todo mundo é cooperado, todos devem trabalhar da mesma forma para as coisas darem certo. Isso é o mais importante na cooperativa, a união de todos".

GTA e Ceft-BAM promovem capacitação sobre monitoramento de projetos

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Cerca de 35 lideranças comunitárias participaram da oficina "Monitoramento e Avaliação de Projetos". A atividade, que durou três dias, 25,26 e 27 de outubro, foi promovida pelo Polo Baixo Amazonas, através do Centro de Estudos e Formação de Trabalhadores do Baixo Amazonas (Ceft-BAM), em parceria com o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), em Ponta de Pedra, no Pará. A iniciativa é do Componente 3 : Fortalecimento da Sociedade Civil e dos Movimentos Sociais do Projeto BR-163 - Floresta, Desenvolvimento e Participação.

O evento faz parte do ciclo de qualificações para as lideranças locais no acompanhamento de políticas públicas voltadas para a BR-163. O objetivo da oficina é discutir os resultados e as oportunidades de melhoria que o Projeto representou na região como pequenos agricultores, pescadores, sindicalistas e representantes de rádios comunitárias.

De acordo com João Raimundo Almeida, coordenador geral do Ceft-BAM, a atividade serviu para qualificação das lideranças para a gestão de projetos. Com a atividade, foi possível "discutir os acertos e pensar em alternativas para minimizar os erros no futuro,” afirmou Almeida.

O Componente 3: Fortalecimento da Sociedade Civil e Movimentos Sociais, do Projeto BR 163 - Floresta,Desenvolvimento e Participação é executado pelo GTA e tem apoio técnico e gestão financeira da FAO Brasil, recursos doados pela União Européia e coordenação do Ministério do Meio Ambiente.